A importância do olhar do outro nas nossas conquistas

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Outro dia estava escrevendo um artigo científico e simplesmente empaquei, como é de costume com muitas pessoas que tem que escrever algo. Fiquei vários dias com a sensação de que não conseguiria retomar aquele artigo. Até que consegui falar com a professora que me solicitou o artigo e pedi que ela o pesse e me desse uma opinião a respeito. Ela leu, disse que estava muito bom, coerente, só precisavam algumas pequenas correções. Então, resgatei em mim a minha potência e finalizei o artigo em poucas horas.

 

O que essa história nos diz?

Muitas vezes ficamos parados esperando alguém que nos impulsione, que nos diga: “Vai, você está no caminho certo. Continue”! E aí conseguimos continuar. Isso não é algo que depende apenas de autoconfiança, mas reflete como nos fazemos pelo olhar do outro, que nos dá referências e nos orienta e que nos é necessário mesmo na fase adulta.

Este fato me lembro o filme “Forrest Gump” em que o personagem principal ao lembrar-se de uma referência importante, conseguia manter o foco e continuar a perseguir seus objetivos.

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E, embora na fase adulta, nós ainda tenhamos a pressão de sermos autossuficientes, acredito na importância de reconhecermos quando precisamos deste olhar do outro, que nos autoriza a prosseguir.

No grupo de carreira que realizei com Marisa Abujamra no ano passado tratamos exatamente desta questão da vida adulta enquanto um momento bastante solitário e exigente, que nos leva muitas vezes ao esgotamento como trabalho (burnout) ou nos relacionamentos (casamentos).

 

Coaching e a autorização da autonomia na fase adulta

Nos processos de coaching, muitas vezes o que fazemos é a facilitação dos caminhos, revendo crenças e ressignificando-as, prestando apoio e suporte ao coachee. Ao fazermos isso, reconsideramos o lugar da autoridade para aquela pessoa e, em seu lugar, colocamos uma nova figura de autoridade, o coach, que irá lhe possibilitar a chance de reviver situações sob uma condição mais favorável.

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Reconhecer que nem sempre a figura de autoridade internalizada está nos dando apoio e força para vencermos e solicitar uma nova relação pode ser o passo necessário para o cumprimento dos seus objetivos e a concretização de sonhos.

 

Grande abraço,

 

Cristina Monteiro – Psicóloga, Psicopedagoga, Orientadora Profissional e de Carreira e Coach. Escritora (crônicas literárias, artigos acadêmicos e profissionais). Atende na Clínica com Psicoterapia (enfoque psicanalítico) e Coaching em Resiliência (vida e carreira), ministra palestras e treinamentos comportamentais em nome de sua empresa (Ponto de Palestras e Treinamentos). Escreve semanalmente neste blog. Acompanhe.

Contato: crifmonteiro@gmail.com

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