Boa fortuna para nossas vidas!

Ano novo. Queremos o novo. O que vem a ser este “novo”, tão especial e inédito? Aquela surpresa inesperada que dura alguns segundos? O “novo”, que tanto buscamos, só pode ser sentido nas mudanças ou transformações em nós mesmos. Todo o resto é o novo que se mescla no nosso velho olhar e logo se torna enfadonho para nós.

E mudar não é fácil: mudamos objetos de lugar, modos de nos vestir, cortes e cores de cabelo, mudamos de casa, de cidade, de país, de parceiro, de planos… Mas temos uma dificuldade enorme de mudarmos efetivamente a nós mesmos. Por quê? Por estarmos apegados àquilo que temos como conhecido, às convicções de quem somos e que delimitam nossos traços de personalidade, apresentando-se como verdades quase inquestionáveis e que fazemos questão de repetir – afinal, se alguém nos arrancá-las, o que restará? Temos medo até de pensar.

Diante desse paradoxo, que deixa conflitar sonhos e realidade, fazendo-nos acreditar, lá pelo dia 04 ou 05 do ano, que não adianta sonhar, fazer lista de desejos, que vai ser tudo quase igual. E, então, convido-os a mesclar sonho e realidade. Proponho um olhar para dentro, um mergulho. Não somos rascunho, nem tampouco somos uma obra pronta. Somos como blogs: fazemo-nos junto ao outro, num espaço compartilhado e em constante mutação. Inventamos, costuramos, remendamos, renomeamos, remapeamos e aí estamos. Neste momento, diferente do anterior e do posterior. Sem dramas, só tramas.

E então? Você partilha dessa forma de pensar a vida? Então, deixe seu post e faça parte deste blog. Certamente, olhares como esse trarão boa fortuna para nossas vidas: movimento, leveza, possibilidade, sonhos e realidade. Sem utopias, nem realidades duras. Somos o blog: Resiliência e Vida.

CrisM.