Joy: o nome do sucesso – uma história de resiliência e sucesso financeiro

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Este filme retrata a história de Joy, uma menina que sonhou ser uma grande inventora com o incentivo de sua avó e uma amiga de infância. Era o apoio da família, resolvendo todos os problemas e encontrando esconderijos para aquilo que não era “politicamente correto”. Seu fardo consistia em ser o elo para uma família em que todos queriam fazer parte, coexistindo, sem existir de fato. Todos estavam física e emocionalmente omissos para a vida.

Joy passa por vários momentos de stress na vida financeira atrelada à vida profissional, desde a época em que tinha carteira assinada até o momento em que decidiu se tornar empreendedora de um negócio familiar. A realidade mostrava-se nua e crua frente ao seu modo de encarar a vida. Seus sonhos pareciam distantes. Mesmo quando ela resolve colocá-los no papel e torná-los reais, eles ainda eram pueris demais para serem considerados válidos, levando-a a ser considerada quase “inabilitada” para a vida adulta, sem competências para se estruturar e obter a confiança dos demais. E foi na garra, na vivência e na retomada constante de sua vida que ela adquiriu resiliência para reestruturar-se e consolidar seus sonhos.

Como Joy apresentou-se resiliente

A primeira característica da resiliência é o fundo emocional positivo para a vida que Joy carregava devido aos estímulos dados por sua avó e sua amiga de infância. Havia uma crença de que ela seria o sucesso da família, o que sustentava seus sonhos criativos. A segunda característica da resiliência são modelos de crenças positivos em relação a si mesmo, aos outros e à vida embasados em histórias de vida significativas. Joy tinha modelos de crenças positivos e isso permitiu a ela que “recarregasse as baterias” toda vez que parecia não haver saídas. A terceira característica da resiliência é o contato com a realidade, de modo a ser flexível o bastante para não se deixar levar pelas certezas. Joy tinha muitas certezas e isso fê-la ter que rever seus conceitos diversas vezes ao longo da vida. Quando pôde reconhecer o que realmente queria, o que precisaria de fato defender, relativizando suas certezas e, principalmente, reconhecendo e respeitando as leis sociais, passou a fazer parte de um mundo mais adulto e real, onde seus sonhos poderiam caber.

O que este filme nos ensina em termos de resiliência e sua relação com o dinheiro?

Joy nos mostra que, mesmo pertencendo a uma família sustentada em status, sujeitou-se a ser uma pessoa “pé no chão” para lidar com questões como cuidar da casa, dos filhos e da família. Essa experiência de contato com a realidade efetivamente deu a ela condições de ter sua própria forma num ambiente “sem forma” e sem vida, erguer-se diversas vezes e servir de exemplo para os demais. A resiliência pautada numa forma positiva de ver a vida e em modelos de crença positivos aliada a uma maneira real de encarar o dia a dia, propiciou que ela criasse condições e oportunidades para ter sucesso, dinheiro e realização, recriando novas formas de ver a si mesma.

Joy conseguiu construir uma carreira de sucesso com foco em resiliência em relação às suas necessidades e aos seus desejos. A necessidade a fez buscar caminhos e persistir. O desejo a levou a ir além da sobrevivência e da margem a que estamos submetidos em nosso dia a dia, delimitada pela estrutura familiar, social, cultural e financeira. O desejo a levou a sonhar e recapitular o sonho, remodelando-o, transcendendo-o e podendo, de fato, escolher o que queria fazer com sua própria vida e com os sonhos dos outros, que iam além da sua estrutura familiar. Afinal, todos os sonhos começam no mesmo lugar, sofrem das mesmas dores, precisam existir por si mesmos e também necessitam da cumplicidade e do aval de outros para se tornarem reais.

CrisM.

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