Resiliência e Dinheiro: uma relação de prosperidade

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Já pararam para pensar que, quando o assunto é dinheiro, muitos tabus e mitos perpassam nosso discurso (nossa fala e escuta)? A todo momento estamos tratando do dinheiro em nossas vidas. Não apenas em números, mas sob outras formas: por meio de símbolos, marcas, ícones, imagens… As músicas e cantigas que dele tratam sempre trazem algum conselho ou advertência a que devemos nos atentar. Seu aspecto coletivo pertencente a todos, circulando de mão em mão e conectado a diversas áreas – como política, social, cultural e religiosa – não nos impede de nos sentirmos ainda mais incomodados quando ele nos toca em nosso particular, pois nos remete a refletir sobre o que estamos fazendo com as nossas vidas.

O ponto que os convido a questionar é: para você, o dinheiro é um “meio” ou um “fim em si mesmo”?

O dinheiro visto como meio é tido como facilitador, moeda de troca, com a nossa própria vivência cotidiana. Assim, a ação de estar em contato com outras pessoas, sob forma de negociação, vendas, oferecendo serviços, enfim, fazendo dinheiro, traz, na mesma moeda, o ganho real para a vida daquela pessoa. Já o dinheiro percebido como um fim é buscado em sua própria “forma” e como seu valor é intangível, ele passa a controlar outros setores de nossa vida. Por exemplo, pessoas que dizem: quero ter “muito dinheiro”, mas não sabem quanto, para quê exatamente, e não conseguem dizer, com exatidão, como se beneficiariam disso, acabam por ficar desejando o impalpável que tende a se tornar inconcebível e frustrante. Ou então, quando pensamos “não tenho dinheiro”, é como se estivéssemos desprovidos de muitos valores, não apenas do monetário. Da mesma forma, o dinheiro que se concretiza na compra de um carro, roupas ou imóvel, por exemplo, por mais “materializado” que esteja, continua a estar incompatível com a nossa natureza de flexibilidade, além das próprias limitações que serão encontradas ao convivermos com nossas aquisições adaptadas às nossas vidas.

Quando pensamos no dinheiro de maneira positiva, ativa e cotidiana (“dinheiro como meio”), conseguimos reorganizar sonhos de acordo com a realidade, tanto os nossos como os dos outros. Saímos de uma esfera de conquistar apenas para benefício próprio e passamos a nos interessar pelos sonhos alheios, proporcionando realizações. Essa atitude nos torna resilientes nessa relação como dinheiro, e o stress e a pressão do trabalho passam a ser utilizados como combustível para tais ações. O dinheiro passa a estar “vivo”, circulando entre as pessoas que procuram cultivar uma teia de relações com significado.

Convido-os a estar no comando do valor atribuído ao dinheiro enquanto abertura e disponibilidade para a troca, abrindo espaços para o novo na própria ação, construído entre os diversos valores compartilhados que este atributo nos envolve. Com isso, mitos, tabus, medos, incômodos, invejas e culpas poderão se calar, proporcionando uma vivência de plenitude e prosperidade para a vida.

CrisM.

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