Em nosso último workshop, em 13.02.2016, sobre “Perspicácia: a possibilidade de criação de novos futuros”, tivemos a oportunidade de contar com a presença de pessoas que são verdadeiros modelos de inspiração para a vida. O que elas elas tinham em comum? Utilizam o trabalho como sentido de vida, transformando continuamente informações em conhecimento e auxiliando efetivamente seus clientes no desafio cotidiano.
A perspicácia pode ser compreendida como uma busca constante pelo novo e pelo melhor, não apenas para si, mas para os demais. Além disso, ela mescla nossos sonhos com a realidade e nos torna efetivos ao encontrar ou criar oportunidades. Esse processo ocorre em etapas: I. percepção (ver, escutar, ler,…); II. interpretar ou avaliar; III. agarrar (chamar para si); IV. ajustar (adaptar); V. pôr em prática; VI. colher os frutos.
Tal atitude se aproxima da resiliência no sentido de estarmos de olhos bem abertos para a realidade, ao mesmo tempo em que carregamos um pano de fundo colorido e otimista, que nos faz enxergar aquilo que realmente fará uma diferença significativa, conferindo-nos sentido e direção para a vida.
É raro perceber pessoas que, numa fase festiva, carnavalesca, em pleno sábado à tarde, apresentam-se interessadas em compartilhar e aprender sobre estratégias para a vida. Que pretendem tornar-se pessoas mais vivas, que sabem aproveitar, perceber nuances, ler nas entrelinhas e ter, acima de tudo, ética e filosofia de vida. Este grupo foi mesmo muito precioso: mesclou pessoas de diferentes gerações, perfis comportamentais, tipos de trabalho, mas que tinham em comum o fato de serem – ou aprenderem a ser – perspicazes.
CrisM.
