Coaching definido pela experiência

Coaching à minha visão

Coaching é um processo com início, meio e fim sendo um catalizador de objetivos tomando por base as potencialidades e vulnerabilidades do coachee permeados pela destreza do coach na condução de cada processo. E mesmo depois de tudo o que fizeram com o coaching… Reitero que ainda acredito que este é um processo eficaz para quem sabe usá-lo da maneira correta: sem prometer o que não seja possível cumprir.

Fiquei muito feliz ao ler o recente depoimento do meu coachee sobre o nosso coaching. Abaixo, menciono uma boa e breve definição sobre o coaching e, em seguida, o depoimento em questão que fala a partir da experiência do meu coachee em seu processo.

 

Breve definição sobre o processo de coaching

“Coaching representa o processo em si, a atividade. Coach é o profissional que faz coaching e coachee, quem recebe. Nesse processo, existe o desenvolvimento de um novo potencial, um novo aprendizado é geradoNão se trabalha a personalidade, e sim o comportamento e o desenvolvimento humano. Jamais deve abordar ou tentar resolver eventuais questões terapêuticas.

Um coach pode contribuir para ampliar o leque de soluções do coachee, que em função de alguma armadilha pode ter a dificuldade de pensar diferente. E esse processo ajuda a trabalhar o modelo mental e maximizar o seu potencial. O coachee deverá encontrar suas respostas, pensar nas soluções por si próprio e se responsabilizar pelas melhorias pessoais e profissionais. Ele aprende a aprender. Inexistem palpites por parte do coach.

É preciso deixar claro que as conversas são estruturadas. Não é um bate-papoHá uma metodologia, que gera resultados práticos e uma solução. Se inicia com um acordo entre ambos, coach e coachee, para alinhamento de expectativas e identificação das necessidades de desenvolvimento . A partir daí, encontros são firmados e oprocesso de aprendizado evolui.”

O Estado de São Paulo, domingo 11 de fevereiro de 2018, Carreiras & Empregos

 

À luz da experiência – depoimento do meu coachee F.H.:

Não sou conduzido, conduzo.

 

F.H.: Fico contente em prestar o depoimento sobre o coaching, surpreendido que fui ao tomar pleno entendimento ao que ele se serve.

 

O que lhe motivou a trilhar o processo de coaching em Resiliência?

F.H.: Foi na esteira do Mindfulness onde se teve adicionalmente o conhecimento do que é resiliência, na área humana – designação importada da resistência dos materiais na engenharia. Entretanto vim a me surpreender mais com o Coaching propriamente dito. Não é simplesmente um aconselhamento. Com referência a uma ponderação das várias características de comportamento, e frente a um projeto, uma ação com objetivos e metas definidos, o coach capta a essência da ação e avalia sobre a característica em foco, que procedimentos a alterar ou melhorar.

 

Como foi para você a estrutura do coaching: assessment, material, organização das sessões?

F.H.: Interessante: supersimples, com pronta realização. A resposta ao questionário é fundamental e feita isoladamente numa reflexão sobre o comportamento tido até então. É dado crítico que exige qualidade de avaliação de si mesmo ao mesmo tempo em que dá indícios do que se vai tratar de melhorar em termos de resiliência – qualidade de tratarmos a realidade. Aqui lembro o refrão paulista: NON DUCOR, DUCO – não sou conduzido, conduzo – ou seja ser senhor dos seus atos e não se debater em realidades adversas. É uma hora bem trabalhada, aproveitada.

 

Comente suas principais conquistas no decorrer deste processo.

F.H.: O ganho com o coaching em focar, melhorar a efetividade =eficiência/produtividade + objetividade / atingimento de meta da ação. O autoconhecimento atual. É um kaizen (pequenas melhorias contínuas) suportado pelo coaching em resiliência.

 

Você recomendaria esse processo para alguém? Por quê?

F.H.: Todo aquele que tiver projetos a realizar (e quem não tem????) e perceber que sempre é possível melhorar numa oportunidade seguinte, usufruindo de um procedimento que começa com uma autoavaliação/autoconhecimento e um processo de aconselhamento num projeto / ação.

 

Para você hoje estar resiliente é…?

F.H.: Ter autoconhecimento satisfatório e ter condições de superar suas fragilidades e inquietudes.

 

E mesmo depois de tanto que falaram do tal do coaching… Eu continuo a acreditar e apreciar esta técnica nas circunstâncias que lhe cabem 😉

 

Grata,

 

Cristina Monteiro – Psicóloga, Psicopedagoga, Coach (Resiliência) e Instrutora de Mindfulness. Escritora (crônicas literárias, artigos acadêmicos e profissionais). Atende na Clínica com Psicoterapia (enfoque psicanalítico) e Coaching em Resiliência (controle do estresse). Ministra palestras e treinamentos comportamentais em nome da sua empresa (Ponto de Palestras e Treinamentos). Escreve semanalmente neste blog. Acompanhe.

Contate-me: contato@cristinamonteiro.com.br

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