Veja como foi nosso último treinamento (líder-coach)

foto 8

Neste último sábado, 27.05.2017, o Ponto de Palestras e Treinamentos realizou um treinamento sobre líder-coach com o apoio da JGA Treinamentos.

 

Os objetivos principais deste treinamento eram:

  • Trabalhar o sentido de grupo, potencializando as pessoas nos diferentes contextos de acordo com suas capacidades e potencialidades;
  • Reconhecer perfis comportamentais, exercer influência positiva no grupo. Saber confiar e deixar a liderança fluir pelo grupo.

 

O conteúdo programático consistia em:

  • Trabalho com grupos (equipes): como tornar resiliente e eficiente um grupo de trabalho;
  • Ferramentas de coaching e mentoring: visando adquirir fortalecimento frente ao stress ao obter autoconhecimento e competência para o trabalho;
  • Saber formular perguntas que mobilizem os demais integrantes da equipe a tomar iniciativas e agir.

Quais eram as expectativas do grupo?

O grupo foi bastante enriquecedor, trouxe experiências de trabalho que nos fizeram refletir e analisar situações tendo por base tanto questões de ordem subjetiva (questões mais abstratas, relativas aos nossos conteúdos internos) quanto questões objetivas (de ordem prática).

 

Pilares do treinamento

Para isso, a estrutura do treinamento se baseou em alguns pilares:

 

1. Contextualização:

Como as grande mudanças e inquetações que vivemos nos dias de hoje nos afetam, em relação notadamente à angústia da contemporaneidade, conforme bem defendeu o psicanalista Wilson Klain em sua palestra: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/a_invencao_do_remedio.html

 

2. Liderança:

Aqui trabalhamos o sentido da liderança como uma atitude e não como um cargo (chefia). Questionamos a liderança enquanto desvinculada da noção de autoridade. E compreendemos a noção de que liderar (influenciar pessoas) tem muita relação com o quanto temos de autoconhecimento, de conhecimento do outro, do meio e da vida e, a partir daí, utilizamos nossas “moedas de troca” como variável-chave para influenciar e ser influenciado conscientemente.

 

3. Confiança (Comunicação Não-Violenta: CNV):

Uma boa liderança envolve relação de confiança em seus principais atos: delegar (distribuir tarefas) e dar feedback (orientar pessoas quanto ao seu processo e resultados).

Para isso, utilizamos a Comunicação Não-Violenta (CNV) para esclarecer como devemos ouvir sem julgar, ter empatia e ajudar efetivamente o outro a se expressar. Em alguns passos, definimos que isso se resumiria em: conexão, espelhamento (rapport), percepção, presença e valorização. Quando toda esta parte está trabalhada, as questões objetivas são facilmente manejadas.

 

4. Coaching e mentoring:

Muitos gerentes e supervisores têm agido como uma espécie de líder e coach em relação à sua equipe, destacando e amarrando compromissos, promessas e ajudando o treinando a se desenvolver e a produzir os resultados que a organização deseja. Neste caso, o supervisor ou o dirigente é chamado de líder-coach.

Trabalhamos por meio de role-playing como passamos impressões por meio de nossa comunicação (mensagens verbais e não-verbais) e como mudar isso: afinal, tudo depende da nossa percepção e é preciso sempre esta atento e fazendo pequenas melhorias (kaizen) a partir da técnica de fazer boas perguntas.

 

5. Resiliência:

Aqui trabalhamos a questão de estratégias de enfrentamento (coping) que devemos estar atentos para que sejam eficazes e discutimos um pouco sobre a importância da resiliência, assim como a CNV, no intuito de fazermos escolhas mais conscientes que façam uma real diferença em nossas vidas e na vida dos demais.

Assim, ao termos a noção de como nossas escolhas se manifestam em nossos comportamentos e como esses afetam a vida dos demais, temos mais responsabilidade em construir uma vida que faça sentido e que renda bons frutos. Afinal, para que precisamos pensar como dizia Marina Colassanti em seu poema Eu sei, mas não devia:

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. (…) A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

 

Encerrando a experiência

expectativas

Experiências assim nunca se esgotam. São verdadeiros encontros que nos nutrem e nos fazem continuar a caminhar. Apoiados tanto em dados objetivos, que nos dão forma e consistência, quanto em subjetivos (que nos remetem à vida e às novas escolhas, responsabilidades e desafios).

A dinâmica final deixou claro que todos os participantes estavam ali presente, ressignificando suas crenças, revivendo experiências, somando sempre e saindo com mais perguntas. Muito obrigada!

 

Grande abraço,

 

Cristina Monteiro – Psicóloga, Psicopedagoga, Orientadora Profissional e de Carreira e Coach. Escritora (crônicas literárias, artigos acadêmicos e profissionais). Atende na Clínica com Psicoterapia (enfoque psicanalítico) e Coaching em Resiliência (vida e carreira), ministra palestras e treinamentos comportamentais em nome de sua empresa (Ponto de Palestras e Treinamentos). Escreve semanalmente neste blog. Acompanhe.

Contato: crifmonteiro@gmail.com

 

2 Comentários


  1. Muito bom ter conhecido seu trabalho e uma nova vertente sobre o Coaching. Obrigada Cristina. Muito Sucesso!

    Responder

    1. Olá Karla! Que bom que gostou! Muito boa a sua participação no treinamento. Espero que possamos continuar a trocar experiência e agregar valor. Um abraço, CrisM.

      Responder

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *